Especialista explica como a alta tecnologia é aplicada em casos cirúrgicos complexos

A medicina regenerativa é uma vertente de especialidade cirúrgica voltada a reconstruções de feridas complexas, reconstrução de calota craniana, complicações de feridas pós operatórias, membros superiores, inferiores, parede abdominal, cirurgias minimamente invasivas e úlceras de pressão (famosas “escaras”).

Segundo a Dra. Fátima El Hajj, cirurgiã vascular, a função da medicina regenerativa é a resolução de casos cirúrgicos complexos utilizando materiais de alta tecnologia, enxertos biológicos autólogos e heterólogos ou até mesmo células tronco obtidas de gordura aspirada do próprio paciente.

As indicações e os tipos de materiais são avaliados caso a caso, conforme a particularidade de cada paciente. “Os procedimentos feitos em caráter de internação “day hospital” (interna, opera e tem alta no mesmo dia), proporciona um tempo de recuperação acelerado, preserva órgãos e tecidos do paciente, e também melhor resultado estético quando utilizado com este propósito”, explica a cirurgiã vascular.

Além disso, ela traz muitos benefícios para a longevidade, pois melhora e acelera a recuperação e reabilitação dos pacientes, os procedimentos são pouco agressivos e minimamente invasivos, não há necessidade de internações prolongadas e é extremamente eficiente em diabéticos.